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38 associações brasileiras pediram em conjunto legislação urgente para regulamentar os cigarros eletrônicos, já que o uso de cigarros eletrônicos aumentou em 600%

38 associações brasileiras pediram em conjunto legislação urgente para regulamentar os cigarros eletrônicos, já que o uso de cigarros eletrônicos aumentou em 600

巴西38家协会联合呼吁:电子烟使用激增600%,应紧急立法管控电子烟

38 associações empresariais, sindicais, industriais e agrícolas brasileiras emitiram uma declaração conjunta pedindo ao Congresso que regule urgentemente o mercado de cigarros eletrônicos para lidar com o aumento de usuários de cigarros eletrônicos, sérias perdas fiscais e o impacto na saúde dos jovens.

 

De acordo com uma reportagem da Revistaoeste de 14 de agosto, 38 associações empresariais, sindicais, industriais e agrícolas brasileiras assinaram e emitiram em conjunto uma declaração solicitando ao Congresso que implemente regulamentações "urgentes" sobre cigarros eletrônicos e dispositivos eletrônicos de fumar (DEFs).

 

Embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha imposto a proibição do produto, cerca de 2,9 milhões de pessoas ainda usam cigarros eletrônicos, segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais (IPEC). Isso representa um aumento de 600% em relação a 2018. Outro estudo, conduzido pela Pesquisa Covitel de 2023, mostrou que cerca de 4,4 milhões de adultos usam cigarros eletrônicos.

 

Segundo o deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), proibir o consumo desses produtos sem regulamentação não é uma solução eficaz, principalmente porque esse hábito é particularmente acentuado entre os jovens.

 

"Acho que deveríamos regulamentar seu uso e venda, impor altos impostos e usar essas receitas para tratar doenças relacionadas ao tabaco e à nicotina."

 

Além disso, ele também enfatizou que a publicidade deve ser rigorosamente controlada.

 

A coalizão também destacou que outro motivo importante para a regulamentação do mercado é o prejuízo econômico para o país.

 

Segundo pesquisa da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), o mercado de cigarros eletrônicos movimenta aproximadamente 10,5 bilhões de reais (US$ 2,74 bilhões), sendo atualmente dominado por organizações criminosas, com prejuízos fiscais federais anuais de 3,4 bilhões de reais. 2,1 bilhões de reais (US$ 380 milhões) em arrecadação de impostos estaduais.

 

A 38-entidade organizadora também propôs realizar análises toxicológicas e fitossanitárias e conduzir campanhas educativas para reduzir o consumo de cigarros eletrônicos entre os jovens. Além disso, há necessidade de limitar o teor de nicotina nesses produtos, bem como restringir sabores e cores que possam atrair os jovens.

 

A deputada Soraya Thronicke (Podemos-MS), autora do Projeto de Lei PL 5.008/2023, que aguarda apreciação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, manifestou preocupação com o uso do cigarro eletrônico no Brasil.

 

"Todos os tipos de cigarros eletrônicos não controlados entram no nosso mercado, não pagamos impostos e nem sabemos o que tem nesses aparelhos. Não sabemos o que 2,9 milhões de brasileiros estão usando."

 

 

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